sábado, 24 de julho de 2010

Tempo


"Parar para ouvir o tempo é um passo para loucura"

Na Pessoa.


Da janela do ônibus vejo as paredes cansadas da Av. João Pessoa e também vejo pessoas, pessoas divididas em humanas e desumanas,cansadas e mesmo assim de alma sorrindo, daí penso "como somos corajosos" tão próximos do perigo, o mal passou logo ali, ele que mora ali,ele que vive alí, e as almas sorridentes nos seus pontos(paradas) e sacadas.O ônibus encosta,entra um rapaz,digo: "moço posso levar sua bolsa?" Sem olhos ele diz:"Precisa não" ainda sem olhos, se prende a bolsa,ainda no ônibus me pergunto "Engraçado gentileza gera gentileza?Tomara!"Sorri e voltei meus olhos olhos e pensamentos pra Av. João Pessoa.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

.Poeira de quinta.


Feito pó,dois artistas dançam de peito aberto
para mortais assumidos em uma noite fechada,
de um lado olhos em total desapego e
do outro olhos em extrema-pulsão,
olhos constrangidos, outros entregues,
assim foi a noite de quinta,
de diversão estavam eles
e de versos sempre seremos nós,mas devo dizer
também que fomos de alma
e cintilância,e de diversas coisas mais!

.Barrado e Desconjugado.


Barrem minhas noites, barrem minha insonia,
barrem meu grito,barrem minha embriagues,
barrem meu tormento,barrem minhas dores,
barrem meus olhos, barrem minha solidão,
barrem meus sacrifícios, barrem minha angustia,
barrem minha lama, barrem minhas poesias,
barrem-me!